domingo, 16 de outubro de 2011

EM BOA COMPANHIA

Se existe uma frase que eu repito para mim mesma todos os dias é: “Quanto mais eu convivo com o ser humano, mais eu gosto da minha cachorra”. E conheço muita gente que concorda comigo. Se você tem algum bichinho de estimação, certamente sabe do que eu estou falando.

E se você trabalha com público e atendimento ao cliente mais ainda. Honestamente, não sei como um animal como o ser humano consegue ser dotado de tanta má educação. Chega a ser impressionante as barbaridades que vemos nos trânsitos, nas filas de bancos e quanta violência assistimos na televisão diariamente.

E incansavelmente eu repito: eu não troco por nada a companhia da minha cachorra. Com o tempo passamos a nos tornar pessoas observadoras e notamos como o ser humano é fofoqueiro, interesseiro e mesquinho.

O animal de estimação pode ser o mimado que for, mas ele tem muito mais sensibilidade do que muita pessoa que eu conheço. Ele é especial não por ficar te aguardando voltar do trabalho, mas porque ele de fato gosta de ti. Não pela comida e pela água, mas por ele acreditar que faz parte da rotina.

Não é pela razão de um animal não poder falar que o faz a melhor companhia. Ele o é, porque se você engordar dez quilos ou mudar a cor do seu cabelo ele vai te amar do mesmo jeito. Isso sim me surpreende.

Essa companhia cura depressão, ajuda doentes a se recuperar mais rápido e faz com que as pessoas melhorem. A relação bicho-dono ou homem-natureza existe desde que o mundo existe. Seja antes ou depois de Cristo ou no Big Bang não importa. Precisamos coexistir sem crueldade.

Se conviver com o bicho-homem está difícil, não se preocupe. Faça como eu faço. Dê um tempo, saia pra caminhar, pare para conversar com o primeiro bichano que te der atenção porque te garanto que o dia vai render muito mais.

Nandra Laura

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