
A presidente Dilma Rousseff fará parte, na manhã desta quarta-feira, de um capítulo inédito na história da comunidade internacional. Ela é a primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Nos últimos dias, a presidente repassou o discurso várias vezes e prometeu que o tom será de esperança.
Dilma pretende, segundo assessores que a acompanham nos Estados Unidos, expor suas preocupações em torno do equilíbrio econômico internacional, o desenvolvimento social, a preservação dos direitos humanos no mundo e a questão ambiental. A presidente confessou que a tarefa lhe "dá um frio na barriga" . "É uma emoção muito grande", disse ela.
O dia de Dilma, porém, inclui também atividades fora da 66ª Assembleia Geral da ONU. Há reuniões bilaterais previstas com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e com os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, do Chile, Sebastián Piñera, do Peru, Ollanta Humala, e da Colômbia, Juan Manuel Santos.
Ao participar nesta terça do encontro denominado Governo Aberto, que reúne 60 países que se comprometem a discutir e a executar políticas públicas transparentes, a presidente defendeu a importância do acesso à internet e das redes sociais para a promoção de governos mais transparentes.
"A internet e as redes sociais vêm desempenhando papel cada vez mais importante para a mobilização cívica na vida política. Vimos o poder dessas ferramentas no despertar democrático dos países do Norte da África e do Oriente Médio sacudidos pela Primavera Árabe", disse Dilma, referindo-se aos conflitos nos países muçulmanos que eclodiram com manifestações populares, algumas utilizando a internet, em defesa da democracia e da preservação dos direitos fundamentais.
Com informações da Agência Brasil
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