terça-feira, 12 de abril de 2011

Presidente da Petrobras volta a sinalizar reajuste da gasolina

ABrGabrielli comparou o reajuste da gasolina ao aumento de preços em um restaurante

Apesar de a presidente Dilma Rousseff se opor ao aumento da gasolina, segundo declarações do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), os preços nas bombas devem subir ainda mais. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse nesta terça-feira, dia 12, que um reajuste não está descartado, caso o petróleo se mantenha em alta. Na semana passada, ele já havia feito o alerta.

“Se ele ficar nesse nível que está hoje, estável nesse nível, você vai ter que alterar porque nós estávamos trabalhando com US$ 65, US$ 85 dólares (por barril)", justificou Gabrielli, que acompanha a presidente Dilma Rousseff na viagem à China. “Que o preço vai ficar alto, parece que sim. O problema é o grau de variação que esse preço está tendo em torno de determinado patamar. Enquanto estiver variando muito, não tem como tomar decisão.”

O presidente da Petrobras comparou o processo decisório ao aumento do preço de uma refeição: “O preço no menu do restaurante não aumenta porque o preço da carne subiu no dia. Leva um tempo pra mudar o preço da carne no prato”.

Segundo o último relatório semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina no Brasil entre 3 e 9 de abril foi de R$ 2,775, sendo o mais baixo 2,349 e o mais alto, R$ 3,540.

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