Em discurso na noite de terça-feira, dia 20, em Nova York, a presidente Dilma Rousseff se disse “extremamente preocupada” com a crise econômica mundial, principalmente devido a seus efeitos sobre os países desenvolvidos. Para ela, os emergentes têm papel ativo no enfrentamento das turbulências.
“Estamos com extrema e imensa preocupação com os efeitos da crise econômica nos países desenvolvidos, principalmente com os efeitos do desemprego”, afirmou. “Mesmo cada um dos nossos países que, por características da sua trajetória, não estão inteiramente comprometidos e contagiados com a crise que o mundo atravessa, não podem ficar numa situação confortável e passiva olhando os fatos.”
As declarações de Dilma foram realizadas após a cerimônia em que ela recebeu o prêmio Woodrow Wilson para Serviços Públicos, que já foi entregue a seu antecessor no Planalto, Lula, entre outros brasileiros.
O esperado discurso na Assembleia Geral da ONU será às 10h (horário de Brasília) desta quarta, depois de um encontro com o secretário-geral da entidade, Ban Ki-Moon. Dilma será a primeira mulher a abrir o evento. Ela admitiu que estava com “um frio na barriga”. A expectativa é que a presidente destaque a importância de integração no combate à crise financeira, como na noite anterior.
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