quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Primeiro ano do governo Dilma é marcado por queda de sete ministros

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Na memória do cidadão comum que acompanha as notícias vindas de Brasília, dificilmente outra coisa será lembrada sobre o primeiro ano do Governo Dilma Rousseff: a queda de sete ministros, um número impressionante na história republicana brasileira. Do ponto de vista do desempenho pessoal, a presidente manteve o estilo discreto que a caracteriza. Manteve bons índices de popularidade e continua enfrentando o desafio de manter a inflação estável e o crescimento da economia, ainda sobre lema do combate à miséria.

Apesar de contar com a aprovação de grande parte dos brasileiros e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , o primeiro ano de Dilma no governo pode ser lembrado por dois termos que entraram para o vocabulário político nacional: "mal-feito" (definição cunhada pela própria presidente, para definir as denúncias e suspeitas de corrupção, causa da saída da maioria deles) e "faxina" (para definir as quedas dos ministros).

E assim ocorreu o efeito dominó: em junho, Antônio Palocci (antigo ministro da Fazenda no Governo Lula) não conseguiu aproveitar a chance de "ressurreição política" e pediu demissão da Casa Civil após suspeitas de enriquecimento ilícito, apesar de tentar justificar a fortuna como fruto de trabalho de consultoria.

No mês seguinte, foi a vez de Alfredo Nascimento deixar a pasta dos Transportes, após suspeitas de irregularidades. Em seguida, Nelson Jobim deixou o Ministério da Defesa após criticar publicamente seus colegas: chamou Ideli Salvatti (Relações Institucionais) de "fraquinha" e afirmou que Gleisi Hoffmann (substituta de Palocci na Casa Civil) "não conhecia Brasília direito.

Depois, outras denúncias de corrupção culminaram com a queda de Wagner Rossi da pasta da Agricultura, mesmo após ter afirmado que estava "firme que nem uma rocha". Setembro foi marcado pela saída do (questionado desde o início) Pedro Novais, que enfrentava acusações de usar dinheiro público em benefício próprio. Jobim, Rossi e Novais são ligados ao PMDB.

Em outubro, foi a vez de Orlando Silva, dos Esportes. Ele tentou resistir as denúncias feitas por um ex-militante do seu partido (PCdoB) de irregularidades em contratos com organizações não-governamentais (ONGs), mas acabou pedindo afastamento. Motivo semelhante culminou com a saída de Carlos Lupi do Ministério do Trabalho. O pedetista chegou a afirmar que só deixaria o ministério "abatido à bala", mas Dilma não gostou.

Um comentário:

Valmir-power2007 disse...

DILMA É UMA FRAUDE QUE SÓ OS IDIOTIZADOS ACREDITAM...
QUERO MESMO É FALAR SOBRE O CÂNCER DA PRESIDETE ARGENTINA:
Não acredito nem um pouco nessa "epidemia" de Câncer que só atinge governos ESQUERDALHAS ENVOLVIDOS EM CORRUPÇÃO E ABUSO DE PODER... Qual a chance matemática de isso acontecer AO MESMO TEMPO, JUSTAMENTE APENAS COM PRESIDENTES DE ESQUERDA E TODOS ENVOLVIDOS EM ATOS DE CORRUPÇÃO E ATOS DE AUTORITARISMO? ACERTAR NA MEGA SENA É MAIS FÁCIL! ÓBVIO QUE ESTÃO SE APROVEITANDO DO POVO INCULTO, ILETRADO, INCAPAZ DE DISCERNIR ENTRE O QUE É UM GOLPE SUJO E UM ACONTECIMENTO REAL, CRÍVEL E COMPROVADO COM SOBRAS... INTERESSANTE QUE TODOS OS CANALHAS DE ESQUERDA AGORA SE SOCORREM DE UM CÂNCER PARA FACILITAR A TAREFA DE IMPRENSA TRAÍRA DE DISTRAIR A MENTE DOS TROUXAS... O MAIS INCRÍVEL É QUE ABSOLUTAMENTE TODOS ELES, SÃO HERÓIS QUE CONSEGUEM "VENCER" O CÂNCER, QUE ASSUSTADO COM O PODER DAS "DIVINDADES" RECUA DE 75% A 90% LOGO NO PRIMEIRO TRATAMENTO E ATÉ ANTES DELE. RIDÍCULO!