segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Empregos terceirizados em órgãos públicos são vendidos por R$ 4 mil

Segundo reportagem do site da revista "Veja", há um esquema em que são negociados postos de trabalho em uma empresa que possui contratos de terceirização com órgãos federais, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a Infraero e a Universidade de Brasília (UnB). A Patrimonial, apontada como a responsável pelas irregularidades, mantêm cerca de 2 mil funcionários, sendo 800 agentes de segurança só na UnB.

A empresa foi denunciada por Agreny Farias, de 24 anos, ex-agente de segurança que passou como terceirizado por três órgãos públicos e diz ter pago R$ 4 mil à Patrimonial pela vaga. No entanto, ao exigir ser colocado em um posto fixo, o homem foi demitido.

Farias alega que deu os R$ 4 mil em dinheiro vivo, em um local público, a um funcionário da empresa. Após a entrega, o homem lhe garantiu que seria feita uma proposta dentro de um ou dois dias. Ele afirma que 60% das vagas da Patrimonial são compradas, e que o valor hoje já subiu para R$ 5 mil.

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