quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DIVAGAÇÃO? SER ou NÃO SER eis a QUESTÃO.

Tertúlia:

Existem momentos que tudo o que mais quero é um abraço. Não qualquer abraço; - o do verdadeiro amor. Quanto mais o tempo passa, mais tenho a certeza que os momentos felizes são pequenas gotas de chuva que rolam pela face de minha existência. Sinto-me tal arco-íris que colore o céu apenas por breve momento e desaparece. Não me sinto em condições naturais de amar. Palavras...eu só conheço breves palavras. Das quais passam por mim como raios de luar. O sol que aquece, que ilumina, breve se põe, as nuvens são constantes...e os sonhos? Estes fazem parte de um delírio tristonho, pura utopia! Tudo o que eu quero é ter companhia - que saiba como eu sou. Que reconheça em meus defeitos algo bom. Não somos perfeitos. Do que me adianta ter um bom coração? Nada adianta em situações que percebo o jogo e as cartas marcadas...

Eu sei tudo o que você sabe e até muito mais; - continuarei a seguir por uma estrada diferente das demais. Eu creio na força, na fé, na raça, no caráter dos animais. _ Pausa para um longo suspiro... Me responda se puder. Onde os valores se perderam? Em que momento a carne sangrou sobre a estampa da falsidade, sobrepondo a essência? Quisera eu transpor esta ponte de açúcar - e brilhar no que me agrega. Eu creio na fé do ser humano, no parto do semelhante; - estou a refletir por um instante, percebendo que ao invés da doçura do mel - existe muito mais - amargura do fel. O eu te amo foi banalizado por breves momentos de loucura e insensatez. O que se pensa do amor? O amor! Quem sou eu para divagar sobre ele. Se eu soubesse, certamente estaria ao meu lado...

Loucura, tristeza, solidão e decepção, formam em meus dias - um caminhão lotado de verdades e mentiras. E você teria coragem de dizer que conhece o amor? Desabafo: Eu gostaria de ter o beijo suave na face, o forte e brando nos lábios que buscam esta verdade. “Certa feita me disseram:” _ Que mesmo lá na Eternidade - o verdadeiro amor entre um homem e uma mulher ainda não tinha sido encontrado. Hoje eu acredito, é fato! _ Pausa novamente para as lágrimas que profundas que doloridas vertem. Por quê tanta mentira, decepção e omissão? Qual o motivo que leva as pessoas ao afastamento? É não crer na força do próprio sentimento? Sim. Talvez, seja crer na força sexual que move este mundo. O amor não é crer no tesão. Agora pergunto novamente, o que é o amor?

O amor que eu conheço é:

União, bem querer, desejo, reciprocidade, construção, doação, benevolência, sincronismo, apoio, plenitude, acoplagem, é tão forte que ultrapassa a morte. E quando me deparo com falsa barreira - Dói, machuca, fere, entristece, dilacera a alma, apodrece qualquer início de sentimento e esperança. Porque quando olho direto nos olhos e aprofundo-me, mergulho na essência – percebo a verdadeira intenção e pensamento; - seja ele falso ou verdadeiro. Sinto o nefasto e inescrupuloso que pulsa, escorre, por veias negras - sinto o odor da putrefação, algo exala maior do que minha própria existência. Isso eu tenho comigo, se é (maldição ou bendição) não sei. Eu sinto. E após tudo isso, esta pessoa que vos escreve no auge do sentimento, diz: Não mintam! Não enganem! É muito complicado explicar ou divagar a respeito do amor, que para mim, é sagrado. Parei. Chega de choramingo, seguirei o meu caminho em linha reta – e, se por acaso nele eu encontrar uma brecha, uma centelha minúscula para o amor – eu serei feliz, muito feliz...

Autora: Luciana Rocha – 01/09/2011
E-mail :luciana.rocha2010@hotmail.com

Um comentário:

Anônimo disse...

O amor! eterno e incompreensivo amor; onde nos esquecemos a suavidade, o desejo, ternura e caricias.
Tudo tem um motivo tudo tem um efeito e o homem esqueceu tudo, por não conhecer a alma da mulher. Nós ficamos egoístas só queremos o prazer, sem importarmos com a mulher; que! na pura verdade só é corpo e mais nada. Quando o homem voltar a redescobrir a mulher, seus desejos seu tesão até que ela tenha o orgasmo, mas tudo ficou em um tempo perdido. A alma é a chama de todos os desejos, se esquecemos da alma então o amor morreu.