quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Batiste

Tu és o imperador que move os meus dias, retira de minha retina a luz interior.
Tu sabes bem sobre o meu desassossego, tal santa exaltada em altar de vidro.
Estilhaço-me em mil mulheres ao teu agrado.

Rogo piedosamente que jamais liberte-me.
Ora pois, deixa-me fazer-te afagos, massagear teu ego,
deitar-me entre teus textos...

Oh Batiste! Tu és oxigênio!
És aconchego, preenchimento.

Batiste, Batiste...
Corro por verdes campos floridos, buscando alcançar em teu regaço,
teus passos firmes, teus braços fortes, laços que nos unem após morte.

Lu Rocha. 08/09/11.
e-mail: luciana.rocha2010@hotmail.com

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