
A Associação Médica Brasileira (AMB) estima que 70% dos médicos de todo o Brasil tenham aderido à paralisação, nesta quarta-feira, do atendimento aos planos de saúde. O atendimento em consultórios, ambulatórios e hospitais foram atingidos pela paralisação que já tem 24 horas, no entanto, serviços de urgência são mantidos.
A categoria estima que, dos 46 milhões de usuários dos planos, entre 25 milhões e 35 milhões de clientes foram afetados.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) organizam o movimento. Médicos de 9 estados suspenderam o atendimento a todas as operadoras. Amazonas, Rio Grande do Norte e Roraima são os únicos estados em que os médicos não participaram da paralisação porque eles entraram em acordo com as operadoras ou estão quase entrando em consenso. Na Bahia, a paralisação vai durar uma semana. De acordo com as entidades médicas, os pacientes foram avisados da paralisação com antecedência.
Os médicos reivindicam aumento da consulta para R$ 60. Atualmente a média é de R$ 40. Eles pedem o fim da intervenção de operadoras na atuação de médicos, como cotas para pedidos de exames e a adoção de critérios e periodicidade para reajuste.
Por meio de nota, a Agência Nacional de Saúde (ANS) informou que as operadoras devem providenciar para que consultas e exames sejam marcados.
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