No 14º dia da greve bancária, foram contabilizadas mais de 9 mil agências fechadas por todo o país. Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), 9.090 unidades não funcionaram nesta segunda-feira.
Uma assembleia com o Comando Nacional dos Bancários e a Contraf está marcada para esta terça-feira, em São Paulo. O objetivo é avaliar a greve, que vem crescendo. Somente desde a última sexta-feira, 139 agências aderiram a paralisação.
Caso a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) - braço de negociação trabalhista da Federação Brasileira dos Bancos - não apresente uma proposta melhor, a categoria está disposta a ampliar o movimento. Os sindicatos pedem também pela volta do diálogo com os bancos, que se mantém em silêncio desde o dia 27 de setembro, data no início da greve.
Embora os sindicatos repudiem o silêncio das instituições financeiras, elas se dizem abertas a conversações. No entanto, a Fenaban alegou que só retomará as negociações se houver garantias de que as contrapropostas não serão rejeitadas sem a análise por parte dos sindicatos.
A categoria reivindica reajuste de 12,8%, o que representa aumento salarial de 5% mais a inflação do período, além de, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados, abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas abusivas, segurança, igualdade de oportunidades e melhoria no atendimento aos clientes.
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