quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fórum Econômico Mundial aponta que Brasil está mais competitivo

O Brasil avançou cinco posições no ranking anual de competitividade do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). Dentre os 142 países analisados, o país é a 53ª economia mais competitiva do mundo.

De acordo com as análises do Fórum, o mercado consumidor interno brasileiro é forte e o ambiente para negócios é considerado sofisticado. Porém, é preciso melhorar o incentivo à competição, leis trabalhistas e educação.

Outros países da américa latina subiram no ranking: o México subiu oito posições, o Peru ganhou seis, a Bolívia subiu cinco e o Equador subiu quatro. Panamá, Argentina, Barbados e Uruguai também ganharam posições.

O WEF diz que o desempenho destes países "está ligado a uma melhora em alguns fundamentos de competitividade, como políticas fiscais e monetárias mais sólidas e o crescimento da demanda interna, além das condições externas mais favoráveis, incluindo uma demanda robusta por commodities da China e a recuperação progressiva de economias importadoras, particularmente os Estados Unidos".

Os critérios utilizados para formular o ranking considera 12 pilares de competitividade, que são divididos em três categorias (requisitos básicos, promotores de eficiência e fatores de inovação e sofisticação).

Os países são separados em cinco grupos diferentes de desenvolvimento. Assim, cada categoria básica tem um peso diferente em cada grupo. O Brasil é listado como país em estágio intermediário de desenvolvimento.

Entre os itens com melhor avaliação da economia brasileira estão o tamanho do mercado consumidor (8º no ranking específico), segurança dos bancos (16º) e disponibilidade de serviços financeiros (25º).

Os de pior avaliação são o peso das regulamentações governamentais (142º), extensão e efetividade dos impostos (142º), taxas de juros (137º) e qualidade de infraestrutura portuária (130º).

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