Kelly Venturini
A investida na busca por esclarecimentos sobre atos de improbidade e corrupção dentro do Ministério do Trabalho, mais uma vez desvia todas as atenções do Congresso e remete o vice líder do PSDB na Câmara, Deputado Federal Reinaldo Azambuja, a reflexões cada mais indignadas.
“Mais uma vez os brasileiros assistem a uma enxurrada de denuncias que devem culminar no que já vimos acontecer nos últimos casos similares, a queda de um Ministro. (...) Antes que isso aconteça, veremos o Congresso movimentado, lideres políticos empenhando todos os esforços e energias em defender ou acusar este ou aquele de envolvimento no escândalo”. Lamenta o parlamentar.
As declarações do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de que só sairia do Ministério se tirado a bala, foram classificadas por Reinaldo como ‘infelizes’ e segundo ele, demonstram o total desespero do pedetista com a possibilidade da queda. Sobre as ONG’s o deputado acredita que existam órgãos preparados e idôneos, mas que grandes mudanças devem acontecer para que algumas delas não sejam usadas como mecanismo para desviar dinheiro publico.
“Essa reprise está atrasando o País. Estamos fartos de trabalhar em função de desmantelar as quadrilhas que se instalaram no Governo Federal. Perder o tempo precioso que podíamos investir na produção e defesa de projetos para melhorar a qualidade da saúde, que está um caos, a educação que está deixando a desejar, para investigar as ações de um ‘funcionário público’ que ao invés de gerir com responsabilidade a pasta que lhe coube participa ou faz vista grossa a ações de corrupção dentro do Ministério”. Dispara Azambuja.
Considerando o fiasco na realização do Enem e o caos da saúde – exposto pela imprensa nos últimos dias - para o parlamentar ficam, desta vez, duas perguntas sem resposta: “O dinheiro desviado volta?” e “Qual será o próximo ministério a ser investigado?”.
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