O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres, alfinetou o governo após as denúncias de corrupção nas obras da Copa do Mundo de 2014. Ele disse que a chamada “faxina” deveria atingir até a presidente Dilma Rousseff e que há um “concluio” para “roubar o Brasil”.
“As denúncias são gravíssimas. Só em uma delas, há um prejuízo de R$ 700 milhões e foi feito por determinação da presidente. Tem de ser feita uma faxina para tirar presidente e não só ministro. Há um conluio para roubar o Brasil", cobrou Torres.
Já ao falar sobre o deputado Jair Bolsonaro (PP), que na quinta insinuou que a presidente é homossexual mas voltou atrás das declarações, o discurso do senador foi ameno. Ele defendeu a abertura de um processo na Comissão de Ética da Câmara, que o PT deve apresentar na próxima semana.
“Todo mundo tem o direito de defender sua opinião e o que pensa, mas à medida que isso acaba sendo uma discriminação contra determinada pessoa ou determinado segmento, - inclusive ofendendo a figura da pessoa mais elevada do poder Executivo, mas mesmo que não fosse -, isso pode ensejar sim em uma abertura de procedimento dentro do Conselho de Ética tanto na Câmara quanto no Senado”, disse o senador da oposição.
Bolsonaro pode, para ele, criticar o governo, mas sem “ofender a presidente da República por preconceito”. Os senadores da base também criticaram nesta sexta a declaração do deputado, que neste ano já se livrou de um processo no Conselho de Ética.
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