O porta-voz do Ministério da Saúde do Egito, Mohamed al Sherbini, disse, nesta quarta-feira, à "EFE" que subiu para 32 o número de mortos durante manifestações que já duram cinco dias.
As novas vítimas foram registradas no Cairo, onde pelo menos 30 manifestantes morreram, desde o último sábado, nos choques contra policiais na Praça Tahrir e nas imediações do Ministério do Interior. Outros corpos foram achados, um em Ismailia e outro, em Alexandria.
Nesta manhã, os policiais continuam lançando gás lacrimogêneo contra os participantes do protesto, que respondem jogando pedras.
Apesar das concessões anunciadas nesta terça-feira pelo chefe da Junta Militar, Mohammed Hussein Tantawi, milhares de pessoas prosseguem a concentração na Praça Tahrir.
O "Movimento Jovens do 6 de Abril" anunciou, nesta terça-feira, que vai manter os protestos até que suas reivindicações sejam atendidas. O grupo pede uma data para as eleições presidenciais antes de abril de 2012, a transferência imediata do poder a uma autoridade civil, o estabelecimento de um "governo de salvação" que represente todas as forças políticas e a investigação das mortes na Praça Tahrir.
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