Três famílias do distrito de Vista Alegre, há 50 km de Maracaju, abastecem o leite consumido nas escolas do município. São 900 litros por semana que compõem a nutrição dos alunos da REME – Rede Municipal de Educação e das crianças dos CIEIs de Maracaju.
Em resposta à lei do Programa Nacional de Alimentação Escolar – Pnae 11.947/2009, a prefeitura de Maracaju criou um projeto piloto, em que o fornecimento de leite proveniente da agricultura familiar tem movimentado a economia local e garantido o escoamento da produção. “Eu produzo leite há mais de 10 anos e só agora consegui escoar completamente o meu leite e, com o projeto, eu recebo em dia o pagamento”, explica a produtora Lúcia Inês Mai.
“O objetivo do projeto é fortalecer o pequeno produtor e garantir a participação dele no desenvolvimento municipal, e isso nós fazemos através de parcerias e projetos”, analisa o prefeito Celso Vargas. “Para isso criamos uma rede de ações que sustenta o projeto”, finaliza. Vargas refere-se a consultoria e supervisão especializada de técnicos e engenheiros agrônomos que orientam os produtores, custeio do transporte e da embalagem do produto.
Após as supostas denúncias de que os produtores não estavam recebendo o pagamento da produção, a Associação dos Produtores de Leite de Vista Alegre se manifestou. “o que houve foi um atraso na abertura da conta jurídica da associação, por conta da greve dos bancos, após a regularização, o dinheiro foi instantaneamente depositado”, explica o presidente da associação Pedro Siebert.
O vereador Antônio João Marçal de Souza, “Nenê de Vista Alegre”, acompanhou o esclarecimento dos fatos. “As denúncias não procedem, porque ao chegar aqui, eu vejo produtores satisfeitos com um projeto que começou a poucos meses e já apresenta excelentes resultados, pagamento em dia e uma prospecção clara de futuro”, resume.
O atraso se deu após o decreto 7.507 de 25/06/11 do governo federal, disciplina a movimentação financeira dos recursos transferidos por órgãos e entidades da administração pública do Brasil, que prevê o pagamento de fornecedores mediante conta jurídica. “Assim que soubemos do decreto, buscamos formalizar a associação e transformá-la em pessoa jurídica, mas com a greve, tudo ficou parado por semanas”, resume Siebert.
A prefeitura paga R$ 1,92 por litro de leite, preço considerado competitivo no Estado. Para o produtor, ficam os custos de pasteurização do leite e nutrição animal. “Isso facilita porque agora parte da nossa produção tem destino garantido e, com nota fiscal, ampliamos nossos negócios, vejo um futuro promissor na produção”, confirma o produtor José Dênis dos Santos.
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Assessoria de Imprensa Maracaju
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