Reportagem desta quinta-feira, dia 24, do jornal “O Estado de S. Paulo” afirma que o Ministério das Cidades adulterou um documento para respaldar tecnicamente um acordo político referente ao projeto de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá (MT). A manobra, que teria contato com o aval do chefe da pasta, o já ameaçado pela degola Mário Negromonte, resultou em um gasto extra de R$ 700 milhões para a competição.
Segundo a publicação, o ministério derrubou um estudo comparativo de 16 páginas sobre a construção de uma linha rápida de ônibus e de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que o parecer alertava para os altos investimentos. Ao optar pela segunda opção e passar o projeto para seu controle, a pasta vai administrar R$ 1,2 bilhão. A mudança nas obras de transporte público foi publicada no dia 9 de novembro na nova Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo.
Negromonte já havia sido alvo de denúncias em agosto, quando o PP enfrentou um racha no Congresso. Ele foi acusado de manter um mensalão no partido, mas o governo optou por mantê-lo no cargo.
Já segundo o jornal “O Globo”, não é só o ministro Carlos Lupi que tem o cargo ameaçado devido à reforma que o Planalto planeja entre o fim deste ano e o início de 2012. Negromonte estaria na lista de demissões. A diferença é que a pasta deve ser mantida com o PP, avisado para fazer consultas internas e indicar um substituto, ao contrário do Trabalho, sob a tutela do PDT.
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