Nesta sexta-feira, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Cesar Asfor Rocha determinou a quebra de sigilos bancário e fiscal do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do ex-ministro do Esporte Orlando Silva, do policial militar João Dias Ferreira e de mais oito empresas e entidades. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fez o pedido mais cedo.
Todos são suspeitos de envolvimento em suposto esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte.
Agnelo foi ministro da pasta entre janeiro de 2003 e março de 2006. Orlando Silva sucedeu Agnelo e deixou o cargo em outubro deste ano após denúncias de envolvimento no suposto esquema. Ambos negam as acusações.
De acordo com o procurador-geral, a quebra dos sigilos é necessária para "averiguar a compatibilidade do patrimônio com a renda por eles declarada e eventuais coincidências entre movimentações financeiras de suas contas e operações bancárias realizadas por pessoas jurídicas e por pessoas físicas".
O procurador-geral da República informou que o Ministério do Esporte já enviou todas as informações pedidas sobre os convênios suspeitos de irregularidades. A abertura das contas abrangerá o período entre 3 de janeiro de 2005 e 31 de dezembro de 2010.
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