Durante depoimento no Senado nesta quinta-feira, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, travou um duro embate com a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que o pressionou com a informação de que a nota fiscal do fretamento da aeronave King Air, da Aerotec Táxi Aéreo, teria sido inclusa na prestação de contas da ONG Pró-Cerrado, dirigida por Adair Meira.
A senadora, apoiada pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), entregou a Lupi um requerimento pedindo a prestação de contas do convênio firmado com a ONG, no valor de R$ 2,3 milhões. O ministro declarou que irá atender ao pedido, mas Kátia teme que a nota seja retirada do processo. No entanto, Lupi negou a acusação que garante ser infundada.
"Não existe isso. Esse convênio é de 2007. A cada hora criam um fato e, desse fato, um factoide. Não tenho que responder. Vou esperar a verdade", afirmou.
"Essa nota existe e vamos buscá-la. Lupi é um escroque, frio e calculista, cínico. Fica se escondendo na barra da saia da Dilma ao tentar misturar as denúncias contra ele com o governo", reagiu Kátia.
A senadora cobrou ainda explicações sobre o recebimento de cinco diárias de R$ 1.736, durante a viagem ao Maranhão. "Vou analisar. Se for ilegal, vou devolver", disse o ministro.
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