Na manhã desta sexta-feira, ativistas ligados ao Greenpeace fizeram um protesto contra o derramamento de óleo na Bacia de Campos, causado pela empresa norte-americana Chevron. Desde o dia oito, um vazamento liberou quase 140 mil litros de petróleo no fundo do mar. A mancha na superfície chegou a medir o equivalente a metade da baía de Guanabara (cerca de 160 km²). O local aonde aconteceu o acidente fica a 120 km do litoral de Campos dos Goytacazes, no norte-fluminense do Rio.
Os manifestantes derramaram tinta preta no chão, simbolizando o petróleo, e mostraram cartazes com os dizeres: "Chevron: sua sujeira, nosso problema".
A Chevron Brasil Upstream informou que o processo para vedar o poço está em andamento. De acordo com a nota, a empresa diz que "jamais ocorreu qualquer fluxo de óleo pela cabeça do poço e que o monitoramento mais recente indica que o vazamento no fundo do oceano reduziu-se a um gotejamento ocasional".
Na última quinta-feira, A ANP (Agência Nacional do Petróleo) abriu um processo administrativo para investigar o vazamento. O objetivo é punir a empresa responsável pelo campo do Frade.
A Polícia Federal e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais) também investigam o acidente para definir as formas de penalizar a Chevron.
Por meio de nota, o Ibama informou que está acompanhando o cumprimento do Plano de Emergência Individual da empresa, que define as medidas necessárias em caso de emergência. Os especialistas do instituto estiveram na região do acidente e acompanharam a evolução do caso diretamente da sala de situação, coordenada pela Marinha do Brasil.
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