O Instituto Ronaldinho Gaúcho, mantido pelo jogador do Flamengo em Porto Alegre (RS), é alvo de investigações da Prefeitura e da Câmara de Vereadores da capital. A suspeita é de irregularidades em contratos mantidos pela entidade, que possuía parcerias com o município para a prestação de serviços educacionais a crianças carentes.
Até a tarde de quarta-feira, dez vereadores da oposição já haviam aderido à iniciativa de criar uma CPI para apurar as prestações de contas. Falta mais uma assinatura. A comissão não descarta ouvir o jogador, apontado como o “patrono” da entidade.
A Prefeitura já havia pedido a devolução e R$ 354 mil referentes a um convênio, mas pode ser determinada a restituição de mais R$ 500 mil. O município destinou, entre 2007 e 2010, R$ 2,9 milhões a apenas um dos projetos do Instituto Ronaldinho Gaúcho, além de ter intermediado o repasse de R$ 2,3 milhões do Ministério da Justiça.
A suspeita dos vereadores é que os serviços tenham sido superfaturados. Mauro Pinheiro (PT), um dos responsáveis pelo pedido de CPI, afirma que R$ 330 mil foram gastos com propaganda e assessoria de imprensa. Ele também acusa a entidade de repassar dinheiro a outra ONG e usar notas frias.
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