Segundo reportagem da "Folha" publicada nesta sexta-feira, a proposta de distribuir o lucro obtido pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores criou um "racha" no governo.
O Ministério da Fazenda não concorda com a medida porque conta com os valores para subsidiar a fundo perdido a construção de moradias distribuídas pelas prefeituras e governos estaduais à população de baixa renda.
O FGTS vem assumindo o lugar que caberia ao governo federal no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que constrói casas populares. Isso se dá porque há uma necessidade de segurar gastos com recursos do Orçamento da União com objetivo de gerar maior economia ao longo do ano.
A parcela do FGTS no total de subsídios concedidos pelo programa subiu em 2011 a 82,5% e a do Tesouro caiu a 17,5%, por decisão do governo. Ainda neste ano, a previsão é que os subsídios do Minha Casa, Minha Vida somem cerca de R$ 6,6 bilhões, e deles R$ 5,5 bilhões virão do fundo dos trabalhadores.
Antes de ser criado o MCMV, o valor do FGTS destinado a esses subsídios ficava entre R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões.
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