sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ilhas no Pacífico abrem comemorações do Ano Novo no planeta

O show de fogos para receber 2011 em Sidney, na Austrália | Foto: EFE

Terra
O ano de 2011 está aberto, e os moradores da Ilha Christmas, no Oceano Pacífico, foram os primeiros a dar boas-vindas a ele, às 10h no horário de Londres, 8h da manhã em Brasília. A ilha, também conhecida como Kiritimati, faz parte do arquipélogo da República de Kiribati e tem a mesma denominação do território australiano localizado no Oceano Índico.

O local tem 6 mil habitantes, faz fronteiras marítimas com a ilha de Tuvalu e se tornou conhecido em 2009 depois que seus representantes na 15ª Conferência das Partes da ONU foram enfáticos ao pedir a redução das emissões de gases do efeito estufa, já que suas terras estão entre as primeiras que podem desaparecer com o aumento do nível dos oceanos.

O clima também foi festivo na Austrália, apesar de os preparativos terem sido perturbados por inundações sem precedentes no nordeste do país. Em Sydney, a primeira grande cidade a comemorar 2011 milhares de pessoas foram até os portos para assistir ao show de fogos de artifício, que chegou ao auge em Harbour Bridge.

O show de fogos para receber 2011 em Sidney, na Austrália | Foto: EFE Na Ásia, o espetáculo na baía de Hong Kong reuniu 400 mil pessoas, ao mesmo tempo em que milhões de japoneses se dirigiram a templos xintoístas para "se purificarem". Apesar de o Novo Ano chinês começar em fevereiro, chineses, indianos e vietnamitas não deixaram a animação de lado.

Em Mumbai, a capital econômica indiana, as autoridades deram sinal verde a populares para celebrarem até cansar, apesar das informações do serviço de inteligência sobre riscos de atentados.

Mumbai foi palco, em novembro de 2008, de sangrentos atentados islamitas que visaram sítios emblemáticos, como um restaurante turístico e um hotel de luxo. No total, 166 pessoas morreram. As comemorações em barcos na baía de Mumbai foram, no entanto, proibidas, pelo terceiro ano consecutivo.

Europa e EUA
Na Europa, após uma onda de frio que espalhou o caos, mais de 250 mil pessoas estão sendo esperadas em Londres, nas margens do Tâmisa, para ouvir o Big Ben marcar os últimos segundos do ano. Milhões de pessoas se aglomeram no Coliseu de Roma, ou no portão de Brandeburgo, em Berlim, e nos Champs-Elysées, em Paris.

A pequena república báltica da Estônia vai comemorar 2011 mudando de moeda, renunciando à coroa estoniana para se tornar o 17º país a adotar a moeda única europeia, o euro, que vem se dando mal nos últimos tempos.

Em Nova York, após a passagem de uma meganevasca, milhares de pessoas estão sendo aguardadas em Times Square. O centro dos Estados Unidos, do Novo México a Minnesota (norte), estava ainda sob a neve

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