quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou em nota nesta quinta-feira que o Sistema Único de Saúde (SUS) não irá substituir as próteses do

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou em nota nesta quinta-feira que o Sistema Único de Saúde (SUS) não irá substituir as próteses dos pacientes que colocaram implantes de silicone com fins estéticos das marcas PIP e Rofil, contrariando o anúncio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira.

Além disso, o documento emitido pela ANS indica que as operadoras de planos de saúde devem se responsabilizar completamente pelas pacientes que implantaram próteses mamárias com fins reparadores, ou seja, por motivos não estéticos. Nos casos com finalidade estética, a cobertura seria obrigatória apenas se houverem eventuais complicações, segundo informou a nota. Ainda assim, não há garantia de novas próteses.

A Anvisa havia afirmado que todas as mulheres cujas próteses sofreram ruptura poderiam passar por cirurgias reparadoras gratuitas pelo SUS. Durante a quarta-feira, especialistas do grupo chegaram a se reunir com representantes dos cirurgiões plásticos e mastologistas para definir como seria efetuado o atendimento a pacientes.

Segundo a ANS, ainda haverá uma nova reunião, nesta sexta-feira, para discutir as diretrizes tomadas com relação à cobertura assistencial pelos planos de saúde para a recolocação das próteses. Representantes do Ministério de Saúde e da Anvisa participarão do encontro.

Estima-se que existam de 300 mil a 400 mil mulheres com próteses mamárias no Brasil. Das marcas PIP e Rofil, são cerca de 12,5 mil portadoras e 7 mil portadoras respectivamente.

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