quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Fundador da Gol é preso em Brasília

O empresário Nenê Constantino, um dos fundadores da segunda maior companhia aérea do País, a Gol, foi preso nesta quarta-feira por suspeita de envolvimento na tentativa de assassinato do seu próprio genro Eduardo de Queiroz, ocorrida em 2008, em Brasília. Constantino estava participando de uma audiência em outro processo de homicídio, no qual também é réu, quando recebeu a intimação e a voz de prisão.

O empresário era ouvido no fórum de Taguatinga, no Distrito Federal, na audiência do assassinato de Márcio Leonardo de Brito. A vítima morava em uma área invadida ao lado de uma das empresas de Constantino e se recusava a deixar o local, por isso teria sido morto por ordem do acusado.

De acordo com o promotor Bernardo Urbano Resende, a prisão de Nenê Constantino não tem nenhuma ligação com o processo que corre no Fórum de Taguatinga. O decreto foi proferido pelo tribunal do júri de Brasília, onde o empresário é réu pelao atentado a Eduardo de Queiroz.

No fim da sessão, foi dada voz de prisão a Constantino. Do Fórum de Taguatinga, o empresário foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para ser examinado e depois seguiu para a carceragem.

Segredo de Justiça

O processo sobre a morte de Márcio Leonardo Brito no Fórum de Taguatinga corre em segredo de Justiça. Nesta quarta-feira, oito testemunhas de acusação foram ouvidas.

Outras quatro pessoas ligadas ao empresário são suspeitas de envolvimento no crime. Vitor Foresti, genro de Nenê Constantino é acusado de corromper testemunhas. Vanderlei Batista da Silva teria planejado o crime. João Alcides Miranda, homem confiança do empresário, e João Marques teriam contratado o matador.

Constantino já foi indiciado como mandante da morte de outro morador da localidade, sete meses antes.

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