domingo, 19 de dezembro de 2010

MENSAGEM PARA O CORAÇÃO IX

O céu não me perguntou o que eu queria
ser, quem deveria amar e nem informou se durante minha vida seria feliz.

Quando aqui cheguei, aliás, sem saber a razão e sem escolha do lar em que nasci, senti desde os primórdios, que seria neste mundo, talvez, um acanhado alguém sem expressão, embora repleto de desejos, e que na realidade dos fatos não faria diferença quando na estatística de um todo, como naturalmente praticam...

Não! Não me perguntaram nada e para completar aqui cheguei completamente nu, e dizem que voltarei como cheguei, só com muito mais idade que naturalmente será a causa do retorno de onde vim, mas, aqui ainda estou, digladiando-me, debatendo-me a procura de algo que não sei bem o que seja, quiçá, não saiba definir quando encontrar.

Por uma questão de dom natural que me acompanhou no processo de chegada lancei mão do poder de observar. E assim, contemplei muitas lágrimas, interessante, nos meus olhos também! Presenciei a crueldade, o poder de destruição, a vitória a qualquer custo, agora, o amor, que constrói que em tudo dá uma forma melhor, encontrei, mas foi difícil, como difícil está sendo viver.

Perturbação, perplexidade, transtornos e o mundo caminhando sempre com novidades, crueldades, desigualdades e desamor. O que será de mim e de nós neste Natal, um espelho refletindo uma imagem de tristezas ou de felicidade?

Mas quem sou eu ou quem somos nós? O que espero de mim mesmo ou de meus irmãos? Seja como for, o Aniversariante nos legou uma série de regras e ensinamentos para que compreendamos o bem em nossa procura diária, neles, encontramos ter ainda a faculdade de saber como afastar o mau para que a descrença não nos abrace, e cada qual, venha a desempenhar o seu papel no contexto geral...
E DEUS continuará sendo DEUS,
e os homens....a desejar um
FELIZ NATAL!

Com carinho,
José Carlos

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