A Agência de Desenvolvimento Rural (Agraer) juntamente com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) vão elaborar um laudo técnico para quantificar os prejuízos causados pelos ataques de percevejo castanho nas pastagens da região Norte e parte do Pantanal de Mato Grosso do Sul. A decisão foi tomada em reunião, convocada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) na tarde desta segunda-feira (24), na Casa Rural.
Para técnicos e especialistas da Agraer que já estiveram presentes nas regiões afetadas, a causa da destruição das pastagens está nas adversidades climáticas. Segundo o engenheiro agrônomo e assessor técnico da Famasul, Lucas Galvan, que acompanhou a reunião, a estiagem somada à baixa umidade e as altas temperaturas são fatores que contribuem com a proliferação de pragas como o percevejo castanho. “Além do percevejo castanho, foi constatado também grande quantidade de cupim, nematóides e outros insetos e fungos”, acrescentou.
O alerta sobre os prejuízos que se agravam nas propriedades rurais foi feito em dezembro do ano passado pelo assessor técnico da Famasul, Lucas Galvan. No mesmo período, a Famasul encaminhou à Secretaria de Desenvolvimento, de Produção e Turismo (Seprotur) um ofício solicitando a elaboração de laudo técnico por meio da Agência de Desenvolvimento e Extensão Rural (Agraer).
O laudo técnico que deve ser elaborado pela Agraer irá agora consultar as estações meteorológicas de cada município afetado com a finalidade de fazer um levantamento das condições climáticas que causaram a destruição das pastagens.
De acordo com o diretor secretário da Famasul, Dácio Queiroz, o documento vai servir para nortear as ações a curto, médio e a longo prazo a serem tomadas. “Se constatado impacto negativo nas economias locais, resultantes dessas condições, esperamos que as Prefeituras tomem a iniciativa de decretar Estado de Emergência nos municípios atingidos”, salientou.
Na reunião estiveram presentes produtores rurais afetados, especialistas da Famasul, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Pantanal, Agência de Desenvolvimento e Extensão Rural (Agraer), Fundação MS e representantes dos sindicatos rurais de Coxim, Pedro Gomes, Rio Verde e Alcinópolis.
Por:Graziela Reis/Jornalista/DRT/MS 748
SATO COMUNICAÇÃO
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