Por: EFE
Mais de 300 pessoas foram presas nesta sexta-feira durante os protestos realizados no Cairo, que causaram três mortes e deixaram 120 feridos, segundo disseram à Agência Efe fontes dos serviços de segurança.
As manifestações começaram pouco depois do meio-dia, no final das orações muçulmanas da sexta-feira, e se estenderam rapidamente por diferentes setores da capital egípcia e outras cidades do interior do país.
As fontes relataram que os protestos chegaram até a bairros residenciais do Cairo, incluindo o de Roxy, próximo ao condomínio residencial onde vive o presidente egípcio, Hosni Mubarak, no poder desde 1981.
Também houve protestos no bairro de Maadi, na periferia da capital, habitado por muitos estrangeiros que trabalham em embaixadas ou empresas internacionais.
A grande maioria das manifestações estão direcionadas contra o regime de Mubarak, cuja renúncia é pedida nas ruas, com exceção de uma passeata protagonizada por partidários do governante.
O ato, realizado na ilha de Zamalek, no rio Nilo, contou com a participação de mais de 300 militantes do governista Partido Nacional Democrático (PND), que iniciaram a marcha em um seleto clube esportivo da cidade, disseram as mesmas fontes.
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