A paixão pelo chamamé levou uma delegação brasileira para assistir o XXI Festival Nacional do Chamamé, em Corrientes, na Argentina, onde mais de 15 mil pessoas se reuniram no Camping Municipal de Riachuelo para desfrutar da apresentação de mais de 20 conjuntos musicais na província. A surpresa ficou por conta de um grupo de Mato Grosso do Sul que foi convidado a cantar para o público presente.
Mostrando que o Chamamé não se conhece pela cor, religião ou fronteiras a apresentação foi aplaudidíssima pelos argentinos presentes. Cerca de 100 pessoas de Mato Grosso do Sul estiveram no local, acompanhando do XXI Festival Nacional do Chamamé e o 7º Chamamé do Mercosul.
Corrientes é considerada a capital do chamamé na Argentina.
Os presentes ficaram encantados com a desenvoltura dos brasileiros no palco, durante uma apresentação na localidade de Puente Pesoa, que reuniu todos os artistas que se apresentaram no Festival.
A apresentação foi transmitida ao vivo pelas emissoras de rádio locais. Os músicos Jhunior, Andre e Fran e o acordeonista David Campos, de apenas 16 anos, os jovens brasileiros subiram ao palco para cantar o hino do chamamé, a música “Quilômetro 11”. Com os pedidos de bis, da platéia, cantaram mais duas músicas.
Na platéia só se via mães dançando com seus filhos, pais com filhas, amigos, primos e até mesmo na ausência de homens, duas mulheres dançaram sob o sol escaldante.
Segundo a polícia local, o evento contou com a presença de 15 mil pessoas.
O secretário de Turismo e Integração da Prefeitura de Ponta Porã, Marcelino Nunes, estava na platéia e relatou que foi emocionante ver a performance dos músicas brasileiros durante a apresentação no santuário do chamamé. “É uma coisa para se guardar para o resto da vida. Foi muito emocionante ver o espetáculo na terra do criador do chamamé Transito Cocomarola”, afirmou Marcelino.
Secretário planeja Mostra da Polca e do Chamamé
O secretário municipal de Turismo e Integração, Marcelino Nunes de Oliveira, informou que está projetando a realização d euma mostra internacional do chamamé e da polca em Ponta Porã.
Nunes informou que os primeiros detalhes já estão sendo analisados. O objetivo é proporcionar à população fronteiriça e, principalmente aos visitantes, um espetáculo que destaca as belíssimas características culturais do povo fronteiriço.
“Queremos realizar a mostra internacional no mês de julho, aniversário de Ponta Porã. A partir dela, nosso objetivo será realizar um festival internacional”, afirmou o secretário.
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