Empresas que atuam no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ vão erguer unidades habitacionais em sete cidades atingidas por chuvas. Número de mortos já chega a 805
Rio - Enquanto o número de mortos em decorrência das fortes chuvas que atingiram a Região Serrana continuam aumentando — o mais recente balanço da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro registra 805 vítimas fatais, sendo 387 em Nova Friburgo, 323 em Teresópolis, 66 em Petrópolis, 22 em Sumidouro, seis em São José do Vale do Rio Preto e uma morte em Bom Jardim —, um grupo de construtoras anunciou a união de forças para viabilizar a construção de 2 mil casas populares.
As empresas MRV, RJZ/Cyrela, Gafisa, PDG, Rodobens e Rossi, que integram o programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’, do Governo Federal, selaram acordo com o governador do Rio, Sérgio Cabral, para a construção das unidades nos sete municípios afetados pela tragédia (incluindo Areal, que não registrou mortos), para serem doadas às vítimas das enchentes. O anúncio oficial será quinta-feira, em encontro com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio Guanabara.
A parceria prevê que o governo do estado dê os terrenos e a infraestrutura. “Na próxima semana, vamos começar os trabalhos de topografia e sondagem no terreno da Fazenda da Laje, de cerca de 2 milhões de metros quadrados. Ele fica no distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo, e foi desapropriado pela prefeitura”, afirmou o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, que esteve, sexta-feira, com Cabral, no encontro com os diretores das construtoras.
Reportagem: Beatriz Salomão e Leandro Souto Maior
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