Durante o governo Lula, foi elaborado um plano de prevenção contra desastres naturais que nunca saiu do papel. A informação é do blog de Josias de Souza. O projeto previa a instalação de radares capazes de antever fenômenos climáticos, tais como as tempestades que deixaram mais de 750 mortos na Região Serrana do Rio.
O projeto ficou pronto há dois anos, foi orçado em R$ 115 milhões e seria incluído no PAC, mas não entrou. Numa outra oportunidade, tentou-se colocá-lo no PAC2, mas o então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, vetou. Quem revelou as informações a uma comissão no congresso foi o chefe da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Barreto.
Demissionário, Barreto revelou ainda que o plano foi esquecido após a recusa dos gestores do PAC. Ainda se tentou incluir o projeto no Ministério de Ciência e Tecnologia, efetuou-se mudanças e reduziu-se o custo para R$ 36 milhões, mas ainda assim a verba não foi liberada. Agora, após os desastres no Rio, o governo libera nada menos que R$ 780 milhões para reparar os danos causados pelas chuvas.
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