O doping detectado em Cesar Cielo e mais três nadadores brasileiros foi acidental, afirmou nesta sexta-feira o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). A corte divulgou a justificativa para ter liberado os atletas para disputar competições oficiais, em julgamento realizado na cidade chinesa de Xangai.
O tribunal aceitou a versão apresentada por Cielo de que a contaminação pela substância diurética furosemida foi involuntária, ou seja, sem intenção de melhorar o desempenho de forma irregular.
Na visão do TAS, os atletas se arriscaram ao usarem suplementos alimentares, "mas os atletas tomaram precauções suficientes para reduzir sua culpa ou negligência ao mínimo possível", diz o comunicado da entidade.
Entenda o caso
Cielo, Nicholas dos Santos, Henrique Barbosa e Vinicius Waked tiveram resultado positivo no teste anidoping referente à disputa do Troféu Maria Lenk, disputado em maio último. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) aplicou advertência aos atletas, mas a Federação Internacional de Natação (Fina) recorreu da decisão. O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) manteve a punição leve aplicada pela CDBA. A decisão foi criticada por parte da opinião pública esportiva mundial.
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