A pedido do Ministério Público, a Justiça Estadual do Paraná suspendeu preventivamente o uso de cachorros da raça beagle em experimentos científicos realizados na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os cães eram sacrificados com uma overdose de anestésico.
O MP havia acusado a instituição de maus tratos contra animais. Os beagles (entre um e dois anos de idade) haviam sido escolhidos para as pesquisas em periodontia e implantodontia devido à semelhança de seus tecidos bucais com os dos humanos. Depois do experimento, eles eram acompanhados por seis meses e então sacrificados.
A alegação dos promotores é que os cachorros eram mantidos em “condições precárias de higiene” e recebiam uma dose insuficiente de anestésico, que lhes causava um "sofrimento óbvio e desnecessário". Já a UEM diz que o estudo passou pelo crivo do comitê de ética da instituição, que os bichos não sofrem maus tratos e que seu uso em pesquisas científicas é permitido pela lei, devido à falta de outro meio para se obter os mesmos resultados.
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