Nesta quinta-feira, os ministros da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negaram, por unanimidade, pedido de liberdade ao ex-goleiro Bruno Fernandes, acusado de ter assassinado a ex-namorada Eliza Samúdio. A defesa de Bruno recorria da decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais de manter a prisão preventiva do ex-goleiro até o julgamento dele.
O relator do caso, ministro Sebastião Reis Junior, rejeitou o pedido de habeas corpus alegando que subsistem os motivos que levaram à prisão de Bruno. Junior disse que a "periculosidade" do acusado é suficiente para mantê-lo preso em razão da maneira brutal como o crime teria sido cometido. Antes da decisão do STJ, um pedido de liberdade para o ex-goleiro foi negado no dia 13 de abril pelos desembargadores da 4ª Câmara Criminal do tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte.
O habeas corpus pedido pelo advogado de Bruno, Cláudio Dalledone, foi julgado por três desembargadores e todos votaram a favor de que o ex-goleiro aguarde a data do julgamento preso.
Bruno vai a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Mais oito pessoas estão envolvidas na morte e no desaparecimento de Eliza Samúdio.
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