Agentes do FBI chegaram nesta quinta-feira para investigar o lixo hospitalar encontrado no Brasil. Porém, as investigações indicam que lençóis, fronhas e jalecos também seriam de estados brasileiros. O material, que era comercializado como novo, é estavam em lojas nos estados do Nordeste.
Em Ilhéus, na Bahia, foram apreendidos mais de 800 quilos de lençóis e outros materiais hospitalares encontrados em lojas. As marcas são de hospitais do Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco. No bolso de uma calça comprada em Caruaru estava o nome de um hospital brasileiro, a clínica São Lucas. A clínica São Lucas, de Minas Gerais, informou que não tem conhecimento sobre o tecido.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não considera um problema reaproveitamento de lençóis de hospitais brasileiros usados. O diretor adjunto da Anvisa, Luís Armando Amaral, informou que não podem comparar a apreensão do Porto de Suape, em Pernambuco, com o reúso de material brasileiro.
"O material apreendido no contêiner era carga perigosa, de procedência desconhecida, uma mistura de objetos sujos de sangue, com seringas. Os lençóis de hospitais brasileiros podem ter sido descartados dentro das regras sanitárias", disse.
O resultado da perícia de 40 quilos de tecidos encontrados em contêineres deve demorar mais de 20 dias, porém pode levar mais tempo.
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