O ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, afirmou, nesta terça-feira, que ele quer ser julgado o mais rápido possível como réu no processo do mensalão. Em evento sobre investimentos na área de petróleo e gás no Rio, ele disse que foi cassado sem provas.
Em defesa encaminhada à Corte na semanada passada, a defesa do ex-ministro alegou que as denúncias sobre a existência do mensalão não se sustentaram durante o processo penal. Para os advogados do ex-ministro, a participação dele em esquemas ilegais, cujos indícios o fizeram responder por formação de quadrilha e corrupção ativa, não foi provada.
O suposto esquema, conhecido como mensalão, foi denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB). Em 2007, o Supremo aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no esquema.
De acordo com Jefferson, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos para que votassem de acordo com interesses do governo Lula. Depois do escândalo, Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e voltou à Câmara. Ele perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015, após ser cassado pelos colegas.
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