Começou nesta terça-feira o julgamento do médico Conrad Murray, acusado de homicídio culposo pela morte do cantor Michael Jackson. No tirbunal foram exibidas fotos e uma gravação da voz de Michael em que parece estar delirando por causa dos remédios, segundo informou a promotoria. Entre as fotos, uma mostra Jackson sobre uma maca de hospital, vestindo um avental. Ele aparenta estar morto.
Outras fotos mostraram o quarto do cantor, onde ele morreu, e um mapa da mansão que o artista alugava em Holmby Hills. Nas imagens haviam roupas de Michael Jackson pelo chão, sacos com fraldas no armário, garrafas de vidro e uma garrafa de plástico para coleta de urina.
David Walgren, promotor do caso, questiona: "a questão é: o que aconteceu entre 24 de julho de 2009, quando Michael Jackson, mostrado nesta foto, danaçando no Staples Center, cantando ‘Earth Song’ [...], o que aconteceu entre esta foto e aproximadamente 12 horas depois, quando Michael Jakcson está morto", disse Walgren apontando imagens de Michael em um ensaio para turnê "This is It" e na maca do hospital.
Logo o promotor diz que a gravação é prova de que Murray sabia do estado do cantor. E o acusou de pedir mais um carregamento do anestésico porpofol. "E o que ele fez depois disso? Dois dias depois, ele pediu mais um carregamento de propofol".
O anestésico citado pelo promotor de acusação foi o que levou a morte de Michael Jackson, devido a uma overdose do medicamento, que é de uso hospitalar.
A defesa de Murray diz que o cardiologista pediu a um farmacêutico de Las Vegas, e afirmou que os carregamentos eram feitos em seu escritório na cidade de Los Angeles, no entanto, o medicamento era levado para o apartamento da namorada do médico.
Após as alegações de acusação, falarão a defesa e as testemunhas: o diretor e coreógrafo da turnê "This is It", Kenny Ortega, e Paul Gongaware, que trabalhava para a empresa AEG, responsável pelos shows.
Se Conrad Murray for condenado, o médico pode pegar até quatro anos de prisão.
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