A primeira sessão do julgamento contra o médico Conrad Murray, de 58 anos, pela morte de Michael Jackson, será realizado nesta terça-feira, na Corte Superior do condado de Los Angeles. Murray, que era o médico pessoal do artista, que morreu por uma overdose de remédios, foi acusado pela Promotoria de homicídio culposo e pode enfrentar uma pena de até quatro anos de prisão se receber um veredicto desfavorável. O médico se declarou inocente.
A audiência terá início às 8h45 locais (12h45 de Brasília). Os primeiros a serem ouvidos serão os coreógrafo Kenny Ortega, encarregado de dirigir os concertos "This Is It", que o cantor apresentaria em 2009, e Paul Gongaware, uma das pessoas que trabalhavam para a empresa que promovia os concertos, e que será questionado sobre as conversas que manteve com Murray e Jackson, segundo o diário Los Angeles Times.
A Promotoria explicará que foram encontradas provas suficientes durante a investigação realizada após a morte de Jackson, de que a má conduta de Murray levou o artista à morte. A defesa do médico tentará passar a imagem de Michael Jackson como um viciado em remédios, podendo alegar inclusive que o próprio cantor teria administrado a dose do anestésico Propofol que, combinada com outros sedativos, teve um efeito letal.
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