O governo central (composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou um superávit primário (economia feita para pagamento de juros) de de R$ 2,5 bilhões em agosto. Em julho haviam sido registrados R$ 11,3 bilhões. Este é o pior resultado no mês desde 2003.
No acumulado dos oito primeiros meses de 2011, a economia destinada ao pagamento de juris da dívida pública chegou a R$ 69,843 bilhões, equivalente a 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB). A quantia equivale a 135,3% mais do que o acumulado no mesmo período de 2010. Nesta época, o Tesouro teve superávit primário de R$ 95,879 bilhões, enquanto o INSS foi deficitário em R$ 25,536 bilhões e o Banco Central marcou R$ 499,1 milhões negativos. A meta para 2011 é um superávit de R$ 91,8 bilhões.
Mesmo com um resultado baixo o suficiente para não ser visto nos últimos oito anos, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que o resultado foi positivo. Ele explicou que os fatores sazonais de julho, que incluem fortes transferências para estados e municípios, costumam ter forte impacto no resultado do Tesouro em agosto. Neste mesmo mês em 2010, o superávit primário marcou R$ 4 bilhões.
Augustin falou também sobre o baixo crescimento dos investimentos, de apenas 0,2% entre janeiro e agosto, se comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com o secretário, fenômenos diversos contribuem para isso. Um exemplo seriam as exigências do Tribunal de Contas da União (TCU) quanto as obras e a troca de equipes no governo. Ele disse que mesmo que o desempenho não seja o esperado, há uma forte comoção para que as obras antem.
Segundo relatório apresentado pelo Tesouro, em agosto, a União teve melhora de $ 6,474 bilhões; a Previdência Social registrou perda de R$ 3,926 bilhões e o Banco Central teve balanço negativo de R$ 58,3 milhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário