Uma nova descoberta com métodos médicos já existentes pode aumentar a chance de transplantes de medula incompatível darem certo. As informações são da "Folha de S. Paulo"
O procedimento ainda está em avaliação, mas por enquanto tem oferecido bons resultados.
O processo consiste em submeter o paciente a um transplante de medula óssea 50% compatível com a dele após uma dose de quimioterapia.
Para neutralizar a rejeição das células doadas, o paciente recebe outras doses de quimioterapia após o transplante. Isso permite que os glóbulos brancos do doador (que seriam os causadores da rejeição) sejam eliminados e apenas as células-tronco permaneçam (elas são mais fortes) e comecem a produzir células sadias do sangue.
É como se a quimio "consertasse" o transplante da medula que era apenas 50% compatível com o paciente.
De acordo com o coordenador da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital Sírio-Libanês (SP), o médico Vanderson Rocha, o maior temor era que a dose extra de quimio pudesse causar efeitos colaterais graves. "O tratamento pode afetar a bexiga e o coração", disse, em entrevista à "Folha".
Apesar dos bons resultados com o paciente João Antônio, de dois anos, não se tem informações sobre os efeitos a longo prazo deste tratamento.
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