A presidente Dilma Rousseff disse em uma entrevista nesta quinta-feira que o Brasil quer ser ouvido para apresentar soluções para a crise econômica internacional.
"Nós não somos responsáveis pela crise e não somos aqueles que sofrem a crise diretamente. Não há a menor dúvida. Mas também não se pode alegar que não soframos as consequências indiretas da crise", afirmou. "Sofremos as consequências e, como sofremos as consequências, julgamos que temos todo o direito de participar e de discutir as saídas. A configuração das soluções, eu não acredito que seja passível de ser dada pela ação de uma economia ou de um grupo pequeno de países. Acho que é uma questão que nós temos que procurar a solução conjuntamente", completou.
A presidente também fez um balanço sobre os seus cinco dias nos EUA e mencionou o papel dos países emergentes na diplomacia internacional, reafirmando a necessidade do Brasil integrar permanentemente o Conselho de Segurança da ONU, lembrando ainda o seu discurso sobre segurança nuclear pela manhã desta quinta.
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