Em 2010, último ano de governo do presidente Lula, a reforma agrária foi posta de lado devido à campanha presidencial para escolher seu sucessor. Um novo estudo sobre o tema mostrou que o número de famílias assentadas no ano passado foi o pior dos últimos 25 anos.
O Declínio da Reforma Agrária é um trabalho assinado pelo geógrafo e pesquisador Rafael de Oliveira dos Santos, do Núcleo de Estudos da Reforma Agrária, ligado à Universidade Estadual de São Paulo, Unesp, que utilizou o Banco de Dados da Luta pela Terra (Dataluta) para confirmação dos resultados.
O melhor exame dos dois mandatos do governo Lula foi o obtido em 2005, quando sua popularidade caiu devido ao escândalo do mensalão. Ele obteve 775 novas áreas, autorizou 885 projetos de assentamentos e distribuiu lotes para 89.738 famílias.
Porém, em 2010, foram obtidas 41 novas áreas, autorizados 206 projetos e instaladas 3.904 famílias, ficando atrás até do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Esse é o pior resultado do índice desde quando foi iniciado, em 1985.
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