sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Projeto estimula agricultores de MS a intensificar a cultura orgânica

Mesmo com a procura intensa e cultura cada vez mais inserida na vida da população de Campo Grande, o Estado ainda não possui produção de orgânicos suficiente para atender sua demanda. Mato Grosso do Sul possui 753 propriedades rurais de agricultura familiar que produzem orgânicos, dessas apenas 31 estão devidamente certificadas por entidades credenciadas. Para mudar essa realidade, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) investe no Projeto Terrativa, responsável por disseminar a cultura e sua produção nas propriedades rurais do Estado.
O engenheiro agrônomo Luiz Geraldo de Carvalho Santos, da empresa Ensistec em São Roque-SP é o responsável pela consultoria do projeto. Em 2009, o profissional começou o trabalho de capacitação dos educadores da entidade para em seguida implementar o projeto em sete unidades de produção do Estado. Estas unidades produzem hortaliças e espécies condimentares seguindo técnicas de agricultura orgânica e recebem acompanhamento quinzenal dos técnicos do Senar.
Produtores da região de Terenos e Sidrolândia foram pré-selecionados como potenciais para a capacitação e acompanhamento técnico em produção orgânica. Do grupo selecinado, sete receberam uma unidade de produção. Segundo o agrônomo, o objetivo é fazer com que as unidades se tornem modelos e que os vizinhos sigam o exemplo. “É o famoso boca a boca, onde os produtores vizinhos se informam por meio das unidades mais próximas, numa corrente de informação. Assim, aos poucos, conseguimos inserir práticas que dão certo”, destaca.
A novidade que o profissional trouxe ao Estado é chamada de Pólo difusora, onde unidades de produção desenvolvem trabalhos de tecnologia e irradiam para seus vizinhos. “Esses vizinhos devem acreditar na viabilidade dessas técnicas, situação esta que já está acontecendo”, afirma.
O produtor Francisco Quirino dos Santos é exemplo de que a técnica tem dado certo. “Há pouco tempo consegui colher minha primeira rúcula sem veneno. Isso é uma maravilha, visto que além de consumir os produtos que planto, também posso vender”, enfatiza. E ainda ressalta que as técnicas utilizadas meses atrás eram mais conservadoras. “Agora vejo como é possível plantar correto e colher melhor ainda. Meus vizinhos não acreditavam no começo, agora estão se interessando e querem aplicar em suas propriedades também”, diz.
Demanda
De acordo com o engenheiro agrônomo, as grandes redes de supermercado com filiais em Campo Grande possuem uma forte demanda em torno dos orgânicos, mas ainda compram os produtos fora do Estado. “Isso acontece porque não temos produção suficiente para atender a demanda daqui, a cultura já está inserida no cotidiano do campo-grandense, só nos resta alavancar nossa produção”, afirma. Ainda conforme o profissional, futuramente o preço dos orgânicos podem se equiparar com os produtos convencionais, que hoje são mais baratos. “Porém percebemos que a produção orgânica não é um nicho, mas sim uma tendência de mercado. A hora de migrarmos é agora”, conclui.
Por:Clarissa de Faria
Sato Comunicação

Um comentário:

Missao disse...

Um Espaço aberto à todos ...

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MISSAO TANIZAKI
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao.tanizaki@agricultura.gov.br (Com Problemas)
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TUDO POR UM BRASIL & MUNDO MELHOR