A manifestação dos "indignados", iniciada neste sábado, já deixa um saldo de 135 mortos em Roma, dos quais 105 são policiais. Os prejuízos com os protestos chegam a contabilizar prejuízos superiores a 1 milhão de euros. Até agora ainda não se incluiu nos prejuízos as propriedades privadas. A cidade deve pedir auxílio ao Estado para compensar as pessoas prejudicadas durante os atos.
Dois manifestantes tiveram seus dedos amputados devido aos ferimentos causados pela explosão de bombas. O presidente da Câmara de Roma, Gianni Alemanno, que visitou o local, afirmou: "devemos agir com a firmeza adequada perante esta brutalidade".
Um total de 12 manifestantes será levado ao tribunal. Eles já estão presos. Outras prisões ainda podem acontecer.
Este é o primeiro confronto de grande dimensão de violência desde os anos 1970 e 1980. Os manifestantes incendiaram veículos e um depósito do Exército no centro da cidade, quebraram vidros e vitrines. Os confrontos na zona da Praça de São João de Latrão duraram em torno de quatro horas e a polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para conter o ato.
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