Três pessoas morreram em confrontos entre manifestantes e forças da ordem em frente a embaixada de Israel no Cairo, na madrugada deste sábado. Uma quarta pessoa sofreu um ataque cardíaco. A identidade dos mortos não foi divulgada.
Um dirigente de Israel afirmou que comandos egípcios salvaram a vida de seis israelenses no momento da invasão por manifestantes que jogaram pelas janelas páginas de documentos confidenciais de um dos escritórios da sede diplomática. Eles foram bloqueados no interior do prédio.
"Seis pessoas estavam dentro da embaixada e existia preocuopação real por suas vidas; mas, finalmente, foram socorridas com êxito", disse a fonte.
Durante a madrugada, as imediações da embaixada de Israel foi ocupada por centenas de soldados egípcios, apoiado por veículos blindados. O fornecimento de energia do local chegou a ser cortado.
A ocupação dos manifestantes na sede antes de um protesto na Praça Tharir, deixou pelo menos 235 feridos.
Um funcionário do aeroporto do Cairo, informou que o embaixador de Israel no Egito, Yitzhak Levanon, e a família retornaram ao seu país.
A invasão a embaixada começou na tarde de sexta-feira. Manifestantes armados com martelos, barras de ferro e cordas destruíram o mudo erguido nos últimos dias pelas autoridades egípcias em frente ao prédio. A polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, mas não conseguiu.
Israel e Egito enfrentam uma fase delicada desde a morte de cinco policiais egípcios no dia 18 de agosto, em um ataque das forças israelenses na fronteira entre os dois países.
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