A Associação Médica de Podiatria Americana divulgou, nesta segunda-feira, uma pesquisa que revela o risco de amputação em cerca de 20% dos casos de feridas nos pés de diabéticos. Por ano, são estimadas 42 mil pessoas com diabetes que precisam amputar membros inferiores.
Conhecido como "pé diabético" pela comunidade médica, a doença apresenta como sintomas feridas que não curam, dormência, falta de sensibilidade, cor azulada, ressecamento e inchaço local. O "pé diabético" pode atingir ainda a circulação sanguínea, bem como os nervos.
O diagnóstico precoce e o tratamento devido podem evitar a maioria dos casos de amputação, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), Guilherme Pitta. Além do "pé diabético", medidas de precaução ajudam a afastar casos de insuficiência renal com hemodiálise, infarto e a cegueira.
A SBACV tem uma página na internet (www.sbacv.com.br) na qual informa sobre formas de prevenir lesões e orienta sobre exames e sintomas. A entidade pretende realizar parceria com o Ministério da Saúde para implantar na rede pública de saúde um programa de profilaxia do "pé diabético". Números divulgados pela instituição mostram que em 2002 e 2003, houve queda de 50% dos casos de amputações de coxas e pernas.
Um comentário:
Excelente a matéria, meus sinceros parabéns!
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