Longe de ser uma população homogênea, seis em cada dez brasileiros com 16 anos ou mais já pertencem a classe média, segundo o Datafolha.
A população pode ser dividida em três grupos distintos pela variedade de indicadores de renda, educação e posse de bens de consumo.
As tecnologias, que crescem cada vez mais, como eletroeletrônicos, computadores e automóveis aproxima as três esferas da classe média brasileira.
As classes médias no Brasil ainda não se encaixam na classe A, mas conseguem escapar dos estratos D e E.
"Aumentos de renda que parecem pequenos para a elite têm representado uma revolução para as classes mais pobres", afirma o economista Marcelo Neri, da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Todavia, se a posse de bens de consumo aproxima as três classes médias brasileiras, indicadores de renda e educação ainda os distanciam.
Rendimento e escolaridade mais elevados são, por exemplo, características que afastam os brasileiros da classe média alta dos outros dois estratos. Já as linhas que separam os integrantes das classes médias intermediária e baixa são mais tênues.
A classe média baixa tem renda mais elevada do que a classe média intermediária. Por conta de avanços educacionais mais significativos nos últimos anos, os integrantes mais jovem da classe média intermediária têm melhores perspectivas econômicas.
Esse grupo é o que mais se expandiu no país na última década. Com 37 milhões de pessoas (de 16 anos ou mais), só perde para os excluídos, que ainda formam a classe mais numerosa no Brasil, embora tenham encolhido. Apesar da expansão da classe média, muitos ainda não se sentem do grupo.
Com 90 milhões de pessoas no Brasil, a vulnerabilidade da nova classe média é uma questão que preocupa as autoridades.
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