As autoridades italianas devem se pronunciar ainda, nesta segunda-feira, sobre a possibilidade de realizar buscas conjuntas aos desaparecidos no naufrágio do cruzeiro Costa Concórdia e também quanto à retirada do combustível do barco para evitar risco de dano ambiental. As informações são da emissora multitestatal de televisão, Telesur, com sede em Caracas, na Venezuela.
O chefe de Proteção Civil, Franco Gabrielle, vai se reunir com os integrantes da comissão técnico-científica para avaliar a situação. Caso a operação não seja possível, a busca aos desaparecidos poderá ser suspensa para não oferecer risco à vida dos mergulhadores.
Segundo Gabrielle, é preciso ainda retirar as 2,3 mil toneladas de combustível que estão no navio. Um vazamento poderia causar uma catástrofe ambiental na Ilha de Giglio, na região da Toscana, na Itália, onde houve o acidente. Duas empresas, a holandesa Smit&Savage e a italiana Neri de Livorno, estão preparadas para a fazer a retirada do combustível das cisternas.
No domingo, subiu para 13 o número de mortos no naufrágio. Cerca de 20 das 4.229 pessoas que estavam a bordo ainda estão desaparecidas. O navio naufragou há dez dias próximo à Ilha de Giglio, depois de desviar da rota e bater em rochas, encontrando-se parcialmente submerso e virado.
Com informações da Agência Brasil
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