sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Monteiro falou sobre a insegurança jurídica de alguns produtores rurais do Estado

Marcio Monteiro solicita ações urgentes sobre conflitos agrários

O deputado estadual Marcio Monteiro (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (01), após o pronunciamento do presidente do Sindicato Rural de Iguatemi, Márcio Margatto. O Parlamentar considerou inconcebível a atitude da Força Nacional e defendeu uma solução pacífica para o impasse entre fazendeiros e indígenas. “Estamos vivendo um momento tenso no Estado, não podemos mais viver nessa situação extremamente nervosa”, disse.

Margatto apresentou sua versão sobre os fatos acontecidos no município, no dia 27 de novembro, envolvendo produtores rurais, a Funai (Fundação Nacional do Índio), o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), a Força Nacional e o secretário Nacional de Articulação Social, Paulo Maldos.

Ele negou ainda ter ameaçado indígenas e autoridades e contou que equipamentos fotográficos dos produtores rurais foram confiscados pela Força Nacional e as fotos foram apagadas.
“Estávamos ali para saber o motivo da presença da comitiva. Afinal, ninguém do município sabia que teria a inspeção de uma área a pedido da Presidência da República. Fomos em paz. Nós é que fomos intimidados, principalmente pelos representantes do Cimi e da Funai. Sem contar que os policiais da Força Nacional tomaram as nossas máquinas e apagaram as fotos. O fato ocorrido deixa claro que o Cimi e a Funai incitam o conflito entre produtores e índios”, disse Márcio Morgatto.

Monteiro se mostrou preocupado e aterrorizado com o despreparo da Força Nacional quanto a situação agrária dos indígenas, “Mato Grosso do Sul é um Estado pacífico, de homens e mulheres de bem. Desejamos um Estado organizado, a solução é a aquisição das áreas para a segurança jurídica de produtores e índios”, afirmou.

Após o episódio em Iguatemi, a fazenda Cambará foi invadida por cerca de 20 índios, o que segundo o presidente do sindicato, Márcio Margatto, causa estranheza já que não existe comunidade indígena naquela região.

Marycleide Vasques/Jornalista DRT 316/MS
fone: 9989 5408

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