Mais uma vez, senadores da base governista conseguem, nesta terça-feira, impedir a ida do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, ao Congresso para se explicar sobre negócios feitos por sua empresa de consultoria entre 2009 e 2010. O requerimento de convite foi feito pelo líder da oposição no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR) e foi rejeitado por oito votos a cinco na Comissão de Meio Ambiente da Casa.
Na última quarta-feira, o governo derrubou requerimento de convocação do ministro por 13 votos a cinco.
De acordo com Dias, dos seis ministros que foram demitidos no governo Dilma acusados de corrupção, apenas filiados ao PT, partido da presidente, não foram ao Congresso explicar as denúncias. Para ele, os ministros do PT são "blindados com toda força" e os demais podem ser "jogados ao mar".
O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), descartou a ideia de blindagem. Para ele, o caso do ministro é privado o mesmo não fazia parte do governo ou tinha algum cargo público.
A oposição queria que Pimentel explicasse denúncias de que teria sido beneficiado quando prestou consultoria a uma empresa que, mais tarde, foi contratada pela prefeitura de Belo Horizonte, onde ele foi prefeito.
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