Por: - AE
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse que Rocinha e Vidigal, ambas na zona sul, estão entre os próximos objetivos da polícia. 'Quem apostar na derrota, vamos dobrar a aposta. Se chegamos ao Alemão, vamos chegar à Rocinha e ao Vidigal', afirmou. Beltrame classificou o Alemão como 'coração do mal' e prometeu manter a ocupação da área.
Sete dias após o primeiro ataque da semana de terror no Rio, 2.700 homens das Polícias Civil, Militar e Federal e das Forças Armadas entraram ontem no Complexo do Alemão, na zona norte. Não houve o combate que se esperava. Tampouco foram presos os chefes do tráfico da Vila Cruzeiro, Fabiano Atanazio, o FB, e do Alemão, Luciano Martiniano da Silva, o Pezão.
A inteligência da polícia recebeu informações de que FB teria fugido para a Favela da Mangueira ou para Manguinhos, ambas dominadas pelo Comando Vermelho (CV). Há informações de que parte dos cerca de 500 traficantes que a polícia estimava estarem no complexo fugiu para a Rocinha, dominada pela facção Amigos dos Amigos (ADA).
Beltrame minimizou o baixo número de prisões - cerca de duas dezenas. 'Há marginais presos, há marginais que fugiram e posso garantir que os que fugiram, sem arma, sem casa, sem território, são muito menos do que eram antes', disse.
Duas prisões foram consideradas estratégicas pela polícia. Uma é Sandra Helena Ferreira Maciel, a Sandra Sapatão, que era do Jacarezinho - região já dominada por uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) - e, segundo a polícia, ligada aos traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Luís Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Outra foi a do traficante Elizeu Felício de Souza, o Zeu, um dos condenados pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
A invasão foi rápida. Em 1h30 de ataque, o domínio da área central do complexo estava consolidado, embora ainda houvesse resistência em pontos de difícil acesso. Em seguida, a polícia iniciou a varredura, de casa em casa - seriam 30 mil no local. O trabalho seguirá nos próximos dias. 'Todas as casas serão revistadas. Beco por beco, buraco por buraco', afirmou o comandante-geral da PM, Mario Sergio Duarte. Com 1h30 de operação, ele declarou: 'Vencemos, vencemos. Trouxemos a liberdade para a população do Alemão.'
O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), indicou que as Forças Armadas devem continuar a apoiar as operações de recuperação de áreas dominadas pelo tráfico. 'As nossas Polícias, Civil e Militar, continuarão trabalhando articuladas com as Forças Armadas e a Polícia Federal para que possamos reconquistar mais territórios
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse que Rocinha e Vidigal, ambas na zona sul, estão entre os próximos objetivos da polícia. 'Quem apostar na derrota, vamos dobrar a aposta. Se chegamos ao Alemão, vamos chegar à Rocinha e ao Vidigal', afirmou. Beltrame classificou o Alemão como 'coração do mal' e prometeu manter a ocupação da área.
Sete dias após o primeiro ataque da semana de terror no Rio, 2.700 homens das Polícias Civil, Militar e Federal e das Forças Armadas entraram ontem no Complexo do Alemão, na zona norte. Não houve o combate que se esperava. Tampouco foram presos os chefes do tráfico da Vila Cruzeiro, Fabiano Atanazio, o FB, e do Alemão, Luciano Martiniano da Silva, o Pezão.
A inteligência da polícia recebeu informações de que FB teria fugido para a Favela da Mangueira ou para Manguinhos, ambas dominadas pelo Comando Vermelho (CV). Há informações de que parte dos cerca de 500 traficantes que a polícia estimava estarem no complexo fugiu para a Rocinha, dominada pela facção Amigos dos Amigos (ADA).
Beltrame minimizou o baixo número de prisões - cerca de duas dezenas. 'Há marginais presos, há marginais que fugiram e posso garantir que os que fugiram, sem arma, sem casa, sem território, são muito menos do que eram antes', disse.
Duas prisões foram consideradas estratégicas pela polícia. Uma é Sandra Helena Ferreira Maciel, a Sandra Sapatão, que era do Jacarezinho - região já dominada por uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) - e, segundo a polícia, ligada aos traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Luís Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Outra foi a do traficante Elizeu Felício de Souza, o Zeu, um dos condenados pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
A invasão foi rápida. Em 1h30 de ataque, o domínio da área central do complexo estava consolidado, embora ainda houvesse resistência em pontos de difícil acesso. Em seguida, a polícia iniciou a varredura, de casa em casa - seriam 30 mil no local. O trabalho seguirá nos próximos dias. 'Todas as casas serão revistadas. Beco por beco, buraco por buraco', afirmou o comandante-geral da PM, Mario Sergio Duarte. Com 1h30 de operação, ele declarou: 'Vencemos, vencemos. Trouxemos a liberdade para a população do Alemão.'
O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), indicou que as Forças Armadas devem continuar a apoiar as operações de recuperação de áreas dominadas pelo tráfico. 'As nossas Polícias, Civil e Militar, continuarão trabalhando articuladas com as Forças Armadas e a Polícia Federal para que possamos reconquistar mais territórios
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